sexta-feira, 23 de abril de 2010

Sociólogo defende fim da propriedade dos animais

Os direitos dos animais estão sendo cada vez mais discutidos, e seus militantes defendem os mais diversos pontos de vista. O sociólogo Roger Yates é um defensor dos animais desde os anos 70 e recentemente se juntou ao Abolicionismo, uma das vertentes mais radicais do movimento. Eles defendem o fim de toda propriedade humana sobre os animais e o pacifismo como forma de luta. Ele explicou suas idéias numa entrevista à Galileu:
Você é um sociólogo. Como a sociologia pode nos ajudar a entender a questão dos animais?
A sociologia nos ajuda a entender como tratamos os animais porque ela olha a sociedade e pensa suas atitudes. Ela olha o modo como as pessoas se adaptam às regras e valores, o modo como somos levados a olhar de modo diferente os humanos e não-humanos. Nós ensinamos nossas crianças que é certo usar os animais, mas sem causar sofrimento desnecessário. A sociologia nos ajuda a entender o especismo: porque pensamos que somos mais importantes, porque valorizamos as vidas de formas diferentes.

Projeto de Lei pretende enviar animais do CCZ de SP para serem usados em laboratórios


Desde 2004 existe na capital paulista uma Lei (13.943/04 ) que proíbe a entrega de animais capturados nas ruas da cidade para instituições e centros de pesquisa e ensino. Em 2007 o vereador Aurélio Miguel protocolou, na Câmara Municipal, o Projeto de Lei 477/07 que proibia a matança de animais no CCZ de São Paulo.
Com o advento da Lei Estadual 12916/08, de autoria do deputado estadual Feliciano Filho, que proíbe a matança de animais sadios nos CCZs, canis públicos e congêneres do Estado de São Paulo, o Projeto de Lei do vereador Aurélio Miguel ficou inócuo.  A Lei Estadual prevê ainda que os animais somente poderão ser eutanasiados em estado terminal, ou males e doenças incuráveis que coloquem em risco a vida de pessoas e de outros animais. No caso dos mordedores, a eutanásia somente é autorizada depois de 90 dias, para casos de mordedura injustificada, com laudo médico comprobatório, depois de o animal ser inserido em programa especial de adoção, com critérios diferenciados.
O vereador Jamil Murad propôs um substitutivo ao Projeto de Lei 477/07, de autoria do vereador Aurélio Miguel, que autoriza o CCZ a enviar os animais capturados para entidades de ensino e pesquisa ou para entidades que os encaminhe para adoção. O substitutivo ainda afronta a Lei Estadual 12916/08, pois autoriza a eutanásia de animais mordedores a partir de prova meramente testemunhal, e a eutanásia de animais apenas com o exame clínico do médico veterinário.
O substitutivo, de autoria do vereador Jamil Murad, foi aprovado nas Comissões da Câmara dos Vereadores com o parecer dispensando a votação em Plenário, ou seja, será encaminhado diretamente para sanção do Prefeito (dados divulgados no Diário Oficial da Cidade de 17 de abril de 2010, página 119).
Para impedir que o Projeto de Lei aprovado vá para sanção do Prefeito Gilberto Kassab, o deputado estadual Feliciano Filho enviou, em 20 de abril de 2010, um ofício ao vereador Aurélio Miguel, solicitando que ele peça o arquivamento do Projeto de Lei 477/07, de sua autoria, na forma do substitutivo aprovado que passa a valer. Infelizmente, no ato da entrega do documento no gabinete do nobre vereador, este já estava fechado. A assessoria do deputado entrou em contato com o chefe de gabinete de Aurélio Miguel, Sr. José Jantália,  informando o acontecido e o teor do ofício que será protocolado em 22 de abril de 2010.
Feliciano Filho considera nobre a iniciativa do vereador Aurélio Miguel ao propor o fim da matança de animais no CCZ, porém o Projeto de Lei, na forma do substitutivo aprovado, um retrocesso sem precedentes para a causa animal na capital paulista.
Atualmente está tramitando na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo um Projeto de Lei, de autoria do deputado estadual Feliciano Filho, que proíbe a entrega de animais para instituições e centros de pesquisa e ensino, em todo o Estado de São Paulo.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Muito importante, "medicamentos proibidos ao gato"

Medicamentos muito perigosos para serem administrados para gatos.

* Acetominofen (Tylenol):
Apenas 1 comprimido já pode ser fatal para um gato adulto. Causa anemia hemolítica, formação de metahemoglobina (não transporta oxigênio), cianose, icterícia, edema de face, Taquipneia, necrose hepática.
* Benzocaina (Andolba)
Anestésico local em forma de spray ou pomada. Estimula o SNC, causa tremores, convulsões e por último, parada respiratória.
* Hidrocarbonetos clorados (como lindane, clordane)
Presente em alguns produtos de combate à pulgas e outros parasitas. A reação pode ser imediata ou levar dias para ocorrer. Começa com uma resposta exagerada aos estimulo, tremores, progressão para tremores cada vez mais fortes até um estado convulsivo, febre.
* Hexaclorofeno (agente germicida, encontrado em xampus, desinfetantes e sabonetes, como o Phisiohex)
É rapidamente absorvido através da pele e trato intestinal. Causa em gatos fadiga, fraqueza, falta de coordenação dos membros posteriores, febre, ausência de urina, paralisia flácida completa.
* Carbaril (Carbamato = usado em remédios contra pulgas como Talco Bulldog)
NUNCA, principalmente como coleira, que expõe o gato constantemente. Causa lesão no SNC e morte por parada respiratória.
Outros produtos, anti-pulgas, carrapatos e sarna, proibidos para gatos:
Sabão Bulldog; Sabão Bulldog Plus; Sabão Bulldog Sarnicida; Sabonete Anti-pulgas para cães Tratto; Sabonte Parasiticida Asuntol; Sabonete Banzé; Sparay Bulldog Anti-pulgas e Carrapatos; -Spray Tratto; Talco Antipulgas Bolfo; Talco Banzé; Talco Bulldog Contra Pulgas; Talco Tratto.
* Azul de Metileno:
Usado em medicamentos para tratar infecções urinárias (deixa o xixi azul).
* Aspirina (AAS, Melhoral):
Primeiro estimula e depois causa depressão respiratória, ulceração gástrica, diminuição da agregação plaquetária, hipoplasia da medula óssea.
Nos sinais se tem inicialmente: taquipneia e depois depressão respiratória, febre, anorexia, vômitos, gastrite.

Dez coisas que você pode fazer pelos animais.

1- Compre produtos de empresas que não testam em animais.
Todos os anos milhões de animais são queimados e expostos a experimentos cruéis e desnecessários, para manter a indústria da vivisseção, que fatura milhões de dólares em todo o mundo. Com o crescimento recente de empresas que aboliram a experimentação animal, a tendência é se diminuir os testes. Cada vez que você compra um produto livre de crueldade, equivale a menos um dólar para as empresas que usam animais. Verifique os ingredientes de sabões, xampus, cremes, cosméticos e procure a frase “não testada em animais”. No site abaixo, também há uma relação de empresas que não usam animais.
2- Não coma carne
O sofrimento dos animais para consumo está além da nossa compreensão. Se você não consegue se tornar vegetariano, escolha um dia na semana para não comer carne. Suponhamos que você escolheu a terça-feira. Então nesse dia, faça uma receita vegetariana ou vegan .Não vale comer peixe. Se você quiser ver um matadouro nos EUA, onde as condições de abate são melhores que as do Brasil

3- Evitem produtos derivados de animais
Roupas, tênis, bolsas e demais acessórios de couro, objetos de marfim, casacos de pele, perfumes feitos com Almíscar, são produtos resultantes de crueldade contra animais. Comprando produtos que não venham de animais, além de pagar bem mais barato, estaremos agindo com ética, dando exemplo para as gerações futuras. Para ver a origem do couro importado de países asiáticos
4- Não compre animais em lojas. Adote e esterilize.
Pode ser um animal de abrigo, da rua, de um canil municipal, mas não incentive criadores profissionais. A superpopulação de animais não é um problema de animais sem raça definida. Os CCZs (Carrocinhas) também recebem muitos animais de raça. Enquanto o povo brasileiro não estiver educado para respeitar animais, o comércio dos mesmos é nocivo.Para cada cão de raça vendido numa feira ou num pet shop, 2 cães vira-latas são mortos em canis municipais, vítimas de toda sorte de maus tratos.

5 - Informe-se, participe.
Inscreva-se em alguma lista onde possa se manter informado sobre o que acontece com os animais.

6 - Escrevam cartas
Em diversa web sites sobre animais, pede-se para que as pessoas escrevam cartas de protesto. Mandar e-mails é muito importante, mas há campanhas que necessitam de cartas, milhões delas, para que os representantes de governo considerem os apelos expressivos. Copie ou elabore um modelo de carta, mande e dê envelopes selados para seus amigos mandarem também. Você pode ajudar, é só querer. No link abaixo há abaixo-assinados online e pedidos de cartas ( algumas até com modelo). Faça a sua parte. http://www.apasfa.org/peti/index.html. Se quiser participar de uma lista que prepara protestos semanais para serem enviados pelo correio e (ou) por e-mail


7 - Faça um trabalho voluntário.

Muitas associações já têm bastante gente trabalhando no dia-a-dia com os animais, mas necessitam de outros tipos de ajuda voluntária. Você pode arrecadar ração com a vizinhança e levar uma vez por mês, juntar jornais velhos, lixo reciclável (algumas entidades vendem latinhas e embalagens plásticas usadas), remédios, etc. A maioria das entidades também precisam de gente para elaborar campanhas, escrever artigos para a imprensa, traduções, etc. Escolha uma associação perto de você e doe uma parte do seu tempo.

8 - Divulgue campanhas entre seus amigos.
Muitos de nossos amigos não se importam com os animais, porque não se dão conta do que acontece com eles. Informe-os, ajude a conscientizá-los. Não mande a eles tudo o que você encontra sobre animais, mas selecione as campanhas de impacto e peça para que eles colaborem. Devagar, muitas pessoas estão se juntando a nós, graças à dedicação de voluntários que, com muita paciência, têm feito um belíssimo trabalho de conscientização.

9 - Associe-se a alguma entidade.
Contribuições em dinheiro são vitais para as associações, principalmente aquelas que têm abrigo. Escolha uma e assuma o compromisso de doar a quantia que puder. Pode ser contribuição anual, se Dez coisas que você pode fazer pelos animais.
1- Compre produtos de empresas que não testam em animais.
Todos os anos milhões de animais são queimados e expostos a experimentos cruéis e desnecessários, para manter a indústria da vivisseção, que fatura milhões de dólares em todo o mundo. Com o crescimento recente de empresas que aboliram a experimentação animal, a tendência é se diminuir os testes. Cada vez que você compra um produto livre de crueldade, equivale a menos um dólar para as empresas que usam animais. Verifique os ingredientes de sabões, xampus, cremes, cosméticos e procure a frase “não testada em animais”. No site abaixo, também há uma relação de empresas que não usam animais.
2- Não coma carne
O sofrimento dos animais para consumo está além da nossa compreensão. Se você não consegue se tornar vegetariano, escolha um dia na semana para não comer carne. Suponhamos que você escolheu a terça-feira. Então nesse dia, faça uma receita vegetariana ou vegan .Não vale comer peixe. Se você quiser ver um matadouro nos EUA, onde as condições de abate são melhores que as do Brasil

3- Evite produtos derivados de animais
Roupas, tênis, bolsas e demais acessórios de couro, objetos de marfim, casacos de pele, perfumes feitos com Almíscar, são produtos resultantes de crueldade contra animais. Comprando produtos que não venham de animais, além de pagar bem mais barato, estaremos agindo com ética, dando exemplo para as gerações futuras. Para ver a origem do couro importado de países asiáticos
4- Não compre animais em lojas. Adote e esterilize.
Pode ser um animal de abrigo, da rua, de um canil municipal, mas não incentive criadores profissionais. A superpopulação de animais não é um problema de animais sem raça definida. Os CCZs (Carrocinhas) também recebem muitos animais de raça. Enquanto o povo brasileiro não estiver educado para respeitar animais, o comércio dos mesmos é nocivo.Para cada cão de raça vendido numa feira ou num pet shop, 2 cães vira-latas são mortos em canis municipais, vítimas de toda sorte de maus tratos.

5 - Informe-se, participe.
Inscreva-se em alguma lista onde possa se manter informado sobre o que acontece com os animais.

6 - Escreva cartas
Em diversa web sites sobre animais, pede-se para que as pessoas escrevam cartas de protesto. Mandar e-mails é muito importante, mas há campanhas que necessitam de cartas, milhões delas, para que os representantes de governo considerem os apelos expressivos. Copie ou elabore um modelo de carta, mande e dê envelopes selados para seus amigos mandarem também. Você pode ajudar, é só querer. No link abaixo há abaixo-assinados online e pedidos de cartas ( algumas até com modelo). Faça a sua parte. http://www.apasfa.org/peti/index.html. Se quiser participar de uma lista que prepara protestos semanais para serem enviados pelo correio e (ou) por e-mail


7 - Faça um trabalho voluntário.

Muitas associações já têm bastante gente trabalhando no dia-a-dia com os animais, mas necessitam de outros tipos de ajuda voluntária. Você pode arrecadar ração com a vizinhança e levar uma vez por mês, juntar jornais velhos, lixo reciclável (algumas entidades vendem latinhas e embalagens plásticas usadas), remédios, etc. A maioria das entidades também precisam de gente para elaborar campanhas, escrever artigos para a imprensa, traduções, etc. Escolha uma associação perto de você e doe uma parte do seu tempo.

8 - Divulgue campanhas entre seus amigos.
Muitos de nossos amigos não se importam com os animais, porque não se dão conta do que acontece com eles. Informe-os, ajude a conscientizá-los. Não mande a eles tudo o que você encontra sobre animais, mas selecione as campanhas de impacto e peça para que eles colaborem. Devagar, muitas pessoas estão se juntando a nós, graças à dedicação de voluntários que, com muita paciência, têm feito um belíssimo trabalho de conscientização.

9 - Associe-se a alguma entidade.
Contribuições em dinheiro são vitais para as associações, principalmente aquelas que têm abrigo. Escolha uma e assuma o compromisso de doar a quantia que puder. Pode ser contribuição anual, semestral, mensal, mas é importante que seja constante, para que a entidade possa contar com aquela quantia.

10 - Denuncie maus tratos a animais
Com a nova Lei de Crimes Ambientais, não há mais razão para não se denunciar maus tratos a animais. Você pode ir a uma delegacia e fazer a queixa. Tenha uma cópia da Lei impressa, mostre para o delegado e exija o cumprimento da Lei. Temos que fazer essa Lei "pegar" e isso é responsabilidade de cada um de nós. Procure uma associação e peça orientação, mas não deixe que crimes contra animais aconteçam diante de seus olhos, sem tomar uma atitude. Não seja cúmplice!